Divertida Mente 2: dubladores revelam histórias da pré-adolescência e conexão com emoções do longa

O grande sucesso de "Divertida Mente" no Brasil certamente se deve, em parte, à qualidade da dublagem. A proximidade que tanto o elenco quanto o enredo trazem com os personagens faz com que o público, naturalmente, se sinta mais acolhido. 

Com a estreia da sequência acontecendo nesta quinta-feira, 20, os atores Leo Jaime, Eli Ferreira e Katiuscia Canoro contaram a RECREIO um pouco sobre a sensação de participarem da dublagem de 'Divertida Mente 2':

Katiuscia (Tristeza): "Foi a realização de um sonho que eu tenho desde que eu fiz o primeiro filme. Eu fiquei esperando sair o segundo, esperando todos esses anos porque foi um trabalho muito importante na minha vida (...) Esse realmente é um dos meus filmes favoritos, e saber que eu faço parte disso, que eu sou a voz da Tristeza, é um presente pra mim."

Leo (Raiva): "Foi um exercício de conter a ansiedade (...) Foi um dos filmes mais geniais de todos os tempos, pela seriedade que ele tem e pela leveza e diversão que ele oferece. É uma experiência muito importante (após assistir)."

Eli (Tédio): "Eu sou uma voz nova (de uma nova emoção), e as expectativas estavam grandes, desde quando eu fiz o teste (...) Eu acho que ele (o filme) conversa com pessoas de todas as classes, todas as idades, então a gente não sabe se vai ter mais criança ou mais adulto no cinema, porque vai ser uma briga feia!"

Mesmo dublando três das emoções, os atores também compartilharam seus sentimentos em relação a Riley, a protagonista do longa, e suas próprias emoções durante a passagem da infância para a pré-adolescência:

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Katiuscia (Tristeza): "Eu me mudei também nessa época. Tive que fazer novos amigos, eu entendi bastante a cabecinha da Riley. Voltei na minha infância, nos meus medos, raivas, tristezas... o tédio também. As crianças hoje em dia estão tão ligadas nos eletrônicos que elas não aceitam o tédio como uma coisa importante de se viver e experenciar criativamente."

Eli (Tédio): "Eu tive muita proximidade com a raiva durante o início de infância e pré-adolescência. Mas não de forma rebelde como costuma ser, era mais relacionado dentre as tantas coisas de realidade de vida."

Leo (Raiva): "(...) Nessa idade, eu era mais Tristeza do que Raiva. Nunca fui de muito confronto. Eu era melancólico, ai eu descobri que se eu fizesse piada, eu conseguia me socializar. Ai fiquei melancólico e engraçado, que era uma combinação esquisita, mas que funcionou pra eu sair da casca e conseguir fazer amigos (...) Eu me identifico completamente com a Riley, eu acho que ela conta a minha história."

Katiuscia, Leo e Eli também compartilharam as emoções que mais se identificam no segundo longa, independente dos personagens que dublaram:

Eli (Tédio): "Alegria (...) Eu venho de uma sequência de momentos que tem me trazido muita alegria!"

Katiuscia (Tristeza): "Com a maturidade, eu consigo dirigir meu carro e deixar todos os sentimentos no banco do lado, no banco de trás (...) Eu acho que nenhum sentimento me comanda, acho que eu consegui fazer um equilíbrio (...) Acho que eu não deixo nenhum me dominar, to tentando manter o equilíbrio com os sentimentos!"

Leo (Raiva): "Eu também tenho procurado acolher todos. O Raiva me ensinou a lidar muito com uma dificuldade minha de confronto, de expor a raiva, foi um ganho muito grande pra mim como pessoa (...) A Alegria também, eu acho que os dois são fundamentais no meu dia-a-dia (...)."

Confira a entrevista completa no canal do YouTube da RECREIO!