Antes da nova adaptação de 'As Crônicas de Nárnia' chegar, confira algumas curiosidades sobre a franquia criada por C.S. Lewis
Redação Publicado em 17/03/2024, às 11h00 - Atualizado em 20/03/2024, às 09h42
No ano passado, a revista americana The New Yorker confirmou que Greta Gerwig, cineasta conhecida por dirigir o live-action de "Barbie", foi confirmada como a diretora responsável para comandar a mais nova adaptação de “As Crônicas de Nárnia”, que será produzida pela Netflix.
Segundo Ted Sarandos, CEO da plataforma, em entrevista para a revista Time (via Omelete), os novos filmes “não serão diferentes de como o público pode ter imaginado esses mundos, mas serão maiores e mais ousados do que eles pensavam”.
Até o momento, os novos longas ainda não possuem previsão de lançamento. Porém, para antecipar a tão esperada estreia, a RECREIO separou uma lista incrível com cinco curiosidades sobre o universo criado por C.S. Lewis. Confira!
Se você assistiu apenas aos três filmes inspirados em “As Crônicas de Nárnia” lançados pela Disney, provavelmente não imagina que, na verdade, a saga original é composta por sete livros. Em ordem cronológica, as obras são: “O Sobrinho do Mago”, “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa”, “Príncipe Caspian”, “A Viagem do Peregrino da Alvorada”, “A Cadeira de Prata”, “O Cavalo e seu Menino” e “A Última Batalha”.
Sim! Em vários momentos da saga, podemos perceber alusões claras ao cristianismo e à Bíblia — mesmo que, conforme repercutido pela revista Super Interessante, o próprio autor tenha afirmado que as referências não foram propositais.
Entre os exemplos que podem ser citados está a forma em que Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia são chamados pelos narnianos: filhos de Adão e filhas de Eva, mesma forma em que os homens e mulheres são chamados no livro sagrado. Além disso, Aslam também é descrito com características semelhantes a Deus, já que é o responsável por criar todo esse universo, e atua como conselheiro ao longo da saga.
Inicialmente, C.S. Lewis não escreveu “As Crônicas de Nárnia” pensando no público infantil. Contudo, devido à linguagem simples e leve de suas obras, a franquia logo foi muito bem aceita pelos pequenos, sendo adorada por pessoas de todas as idades até os dias atuais. Hoje, já são mais de 120 milhões de cópias vendidas mundialmente, traduzidas em, aproximadamente, 47 idiomas.
Logo no lançamento do primeiro livro, “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa”, em 1950, a obra de C.S. Lewis se tornou um enorme sucesso. O trabalho do autor foi tão reconhecido que inspirou, até mesmo, outros grandes escritores da atualidade, como J.K Rowling (Harry Potter) e Daniel Handler (Desventuras em Série).
Em uma entrevista no ano de 2001 para Sydney Morning Herald, Rowling revelou que “Quando Hogwarts veio até minha mente como o nome da escola, eu não tinha ideia de onde tinha vindo. Eu me peguei pensando na rota do guarda-roupa de Nárnia [na série de C.S. Lewis, incluindo O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa] quando é dito a Harry que ele tem que se atirar na barreira na Estação King’s Cross — dissolve-se e ele está na plataforma Nove e Três Quartos, onde há o trem para Hogwarts”.
Os irmãos Pevensie, Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia, fazem parte dos personagens principais da história — mas eles não estão em todos os livros. O único personagem que marca presença nas sete obras da saga é o leão Aslam.
