Com a nova versão de Arlequina prestes à estreia em "Coringa: Delírio a Dois", confira mais sobre a criação, origem e relacionamentos da personagem
Publicado em 01/10/2024, às 13h55
Os fãs da DC não poderiam estar mais animados! Isso porque, "Coringa: Delírio a Dois" estreia nos cinemas nacionais na próxima quinta-feira, 03, onde o público poderá acompanhar o nascimento do relacionamento de Arthur Fleck, vivido por Joaquin Phoenix, e Arlequina, que será vivida por Lady Gaga. Relembre o trailer!
Vale lembrar que, conforme explicado por Gaga ao Access Hollywood (via Omelete), a Princesa Palhaça do Crime será retratada de forma única, já que atriz garantiu que essa versão "é muito autêntica para o filme e para os personagens".
Pensando nisso, para efeitos de comparação, a RECREIO reuniu abaixo detalhes da história de Arlequina nas HQs para descobrir antes de acompanhar a sequência de "Coringa" (2019); confira!
De Bruce Timm e Paul Dini, Arlequina surgiu na animação televisiva "Batman: A Série Animada", sendo apresentada no episódio "Joker's Favor" ("Um Favor para o Coringa"), exibido originalmente em 11 de setembro de 1992. Na ocasião, ela foi introduzida na história como uma ajudante do Coringa, já que ela foi o braço direito do vilão durante uma tentativa de acabar com a vida do Comissário Gordon.
Devido à boa recepção do público, ela foi surgindo em novos episódios e não demorou muito para que ela também fosse incorporada as páginas da DC Comics, estreando na edição número 12 de "The Batman Adventures" (1993), onde ela e Hera Venenosa tentaram sequestrar Sandy por um resgate de dez milhões, sendo interrompidas por Batgirl e Mulher-Gato.
Ainda assim, a origem de Arlequina só foi explicada dois anos depois de sua primeira aparição. Em "Louco Amor e Outras Histórias", de 1994, os fãs descobrem que o nome real dessa que perturba a paz de Gotham City é Harleen Frances Quinzel, que iniciou a vida de forma brilhante, se tornando uma ginasta talentosa no ensino médio e cursando veterinária e ciências biológicas antes de se encontrar na psiquiatria, formação que transformou a vida da Dra. Quinzel para sempre.
Isso porque, ela se tornou uma psicóloga promissora e estagiária no Asilo Arkham, onde decidiu começar um experimento na tentativa de entrar na cabeça dos pacientes. O problema é que ela acabou obcecada pelo projeto, e ao tentar desvendar a mente de Coringa, acabou apaixonada pelo Palhaço do Crime, cometendo a loucura de matar seu supervisor, Dr. Sterano, para não se distanciar do vilão, além de ajudá-lo a fugir da prisão.
Com isso, ela assumiu a identidade de Arlequina quando Coringa a levou para a Fábrica de Processamento Químico Ace, onde ela acabou caindo em um tanque de compostos químicos — de onde ela saiu não apenas viva, mas disposta a cometer diversas atitudes insanas ao lado de seu antigo paciente, à quem ela se tornou extremamente devota.
Coringa e Arlequina viveram um relacionamento tóxico, e em certo momento de “Batman: A Série Animada”, os dois rompem e Coringa a expulsa de sua gangue. A partir de então, a vilã começa sua emancipação, ou seja, sua jornada de libertação e independência, que ganha força, principalmente, quando ela se junta a Hera Venenosa, com quem vive um romance.
Vale mencionar que Hera se torna a responsável por conceder a Arlequina habilidades sobre-humanas, já que ao injetar um soro na personagem, ela ganha ampla agilidade, força e imunidade a toxinas.
Mais que isso, liberta de Coringa e mais poderosa, Arlequina integrou equipes como o Esquadrão Suicida e a gangue feminina de Gotham City, as Gotham City Sirens, se tornando uma das principais supervilãs das histórias da DC.
