Conheça a influência conquistada por essa história ao redor mundo em suas longas décadas de existência
Após trazer personagens do mundo da fantasia, como o Chapeleiro Maluco e a Rainha de Copas, para o universo do cinema de forma jamais vista antes, “Alice no País das Maravilhas”, filme de animação produzido pela Walt Disney Productions, se tornou um dos grandes clássicos do estúdio.
A história que é adaptada dos livros “Alice no País das Maravilhas” (1865) e “Through the Looking-Glass” (1871), de Lewis Carroll, teve seu lançamento realizado em 26 de julho 1951, completando assim, exatos 71 anos desde a sua estreia realizada na première de Londres.
Em comemoração a data, separamos 5 curiosidades relacionadas a história de “Alice no País das Maravilhas” para que você possa descobrir detalhes sobre a influência dessa narrativa ao redor mundo.
Para que a animação da Disney chegasse as telonas, foram necessários cinco anos para a produção ser completada, além de que, todo o desenvolvimento da história levou mais de 10 anos para ser concluído.
Apesar do grande esforço ter recebido enorme prestígio ao longo das mais de sete décadas desde o seu lançamento, essa nem sempre foi a realidade. Ao chegar aos cinemas, a produção acabou não preenchendo muitas cadeiras, se tornando um fracasso de bilheteria.
É verdade que o filme de 1951 se tornou um clássico ao passar dos anos, mas antes dele, houveram outras tentativas de emplacar a história criada por Lewis Carroll no universo cinematográfico. A primeira adaptação para as telonas tem data fixada em 1903, onde as produções ainda eram mudas.
A garota aventureira de cabelos dourados existiu na vida real, mas ela era bem diferente da retratada nos livros e filmes, visto que, ao contrário da descrição contidas nas páginas e imagens, Alice Liddel, era uma menina de cabelos escuros.
Liddel, se tornou a grande inspiração para a criação da história por ser filha de um amigo de Carroll. Assim, ao desenvolverem um laço de amizade, o autor resolveu presenteá-la com o livro que ele mesmo havia escrito.
A história de Alice se tornou uma das favoritas da Rainha Vitória. A responsável por governar a Inglaterra entre 1837 e 1901 se apaixonou pela obra, e conheceu pessoalmente Liddel e Carrol.
No entanto, a relação de Alice com a realeza não acabou por aí, visto que ela desenvolveu uma grande amizade com o filho da rainha, o príncipe Leopoldo. O relacionamento foi tão forte que alguns historiadores sugerem que eles haviam se apaixonado.
Ainda assim, os dois acabaram não ficando juntos, mas o carinho permaneceu e foi passado para outras gerações, visto que o filho de Alice se chamava Leopoldo e a filha de Leopoldo foi batizada como Alice.
A aventura de Alice também teve influência no campo médico. O título do livro se tornou o nome de uma síndrome que é, na verdade, uma condição neuropsicológica que altera a forma como a pessoa percebe a si mesma e os objetos ao seu redor, visto que, normalmente, apresentam distorções.