5 momentos em que as princesas da Disney não precisaram de seus príncipes
Descubra quais são as princesas que possuem um interesse amoroso em suas histórias, mas que não precisaram de seus príncipes em momentos desafiadores

Fazendo parte da história da Disney desde 1937, os longas-metragens de princesas são repletos de clichês românticos. Dentre os exemplos, é possível mencionar o arco da donzela indefesa que é salva pelo corajoso príncipe encantado, o qual foi introduzido em “Branca de Neve e os Sete Anões”, e se repete em diversos títulos lançados.
Ainda assim, há histórias em que as detentoras do título de realeza do estúdio tomam as rédeas da situação, demonstrando que também são destemidas e independentes ao não dependerem dos interesses amorosos para resolver alguns dos impasses que guiam as suas narrativas nas telonas.
Pensando em tramas assim, a RECREIO reuniu 5 momentos em que as princesas da Disney não precisaram de seus príncipes; confira:
1. Mulan

Apesar de Li Shang, o capitão do exército chinês, se tornar o interesse amoroso de Mulan e ajudá-la a desenvolver habilidades de combate e estratégia militar, é ela quem conduz a própria história como muita coragem e altruísmo ao se arriscar para poupar o próprio pai de servir ao exército, já que, idoso, ele enfrentava momentos difíceis devido a saúde debilitada.
Para isso, em “Mulan” ela se disfarçou de homem sob o codinome Ping e se esforçou ao máximo para aprender tudo o que foi necessário para defender a sua família e toda a China na guerra contra os Hunos, já que foi ela que liderou o plano para derrotar o líder rival, Shan Yu, conseguindo salvar o imperador chinês.
No fim, Mulan foi aclamada como a heroína que realmente é, e se tornou a primeira princesa que ascendeu o título de realeza da Disney devido aos atos heroicos que teve.
2. Bela

Assim como Mulan, Bela também decide se colocar em risco para salvar a sua figura paterna, não precisando que nenhuma outra pessoa resolvesse a situação por ela.
Em “A Bela e a Fera”, Maurice é jogado nas masmorras do castelo de Fera após adentrar a propriedade buscando abrigo da tempestade depois de perder seu cavalo e carroça, mas acaba surpreendido ao ver que o local não estava abandonado e que a grande Fera não tinha gostado nenhum pouco da visita inesperada.
Como resultado, a princesa decide trocar de posição com o pai para que ele viva como um homem livre, passando assim a viver trancafiada com a Fera — quem ela também salva ao ver além das aparências, ajudando a quebrar o feitiço que o condenava a viver fora da forma humana devido a erros passados.
3. Tiana

Tiana, de “A Princesa e o Sapo”, sempre soube que apenas ela poderia fazer com que seus desejos se tornassem realidade, por isso, ela trabalhava duro para transformar o seu próprio destino no futuro e abrir o sonhado restaurante que idealizou com os pais.
Além disso, quando conheceu o príncipe Naveen, foi ele quem assumiu a posição de bom moço em perigo, já que ela se esforçava para mantê-lo em segurança de ameaças reais quando foram transformados em sapos, ou sobrenaturais quando precisavam lidar com as artimanhas do Dr. Facilier.
4. Pocahontas

Assim como nos quatro filmes acima, em “Pocahontas”, a ideia da donzela em perigo é subvertida ao colocar figuras masculinas em posições vulneráveis sob a proteção das protagonistas femininas.
Acontece que, no filme de 1995, Pocahontas lidera um poderoso discurso para libertar John Smith após o colono inglês assumir o assassinato de Kocoum (cometido por seu amigo, Thomas) e ser condenado à morte pelo Chefe Powhatan, se tornando a responsável por salvar a vida do personagem que ganha a posição de interesse romântico da princesa.
5. Jasmine

Jasmine é um símbolo de empoderamento no panteão de princesas da Disney! Acontece que, mesmo tendo ciência das necessidades do povo e reconhecendo que a sucessão ao trono é um tópico importante, ela nunca renunciou os seus direitos. Pelo contrário, em “Aladdin”, Jasmine defendeu que a sua liberdade, assim como a de qualquer outra pessoa, também precisa ser respeitada e lutou contra a velha tradição para que pudesse escolher com quem iria se casar.