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Entretenimento / Huh Yunjin

5 livros já lidos por Huh Yunjin, do LE SSERAFIM

Descubra o título, sinopse, autor e mais detalhes por trás dos livros que a leitora ávida do LE SSERAFIM, Huh Yunjin, já leu

Redação Publicado em 09/07/2024, às 15h00

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Huh Yunjin em concept photo para o álbum 'EASY' do LE SSERAFIM - Divulgação/ HYBE
Huh Yunjin em concept photo para o álbum 'EASY' do LE SSERAFIM - Divulgação/ HYBE

Um dos passatempos favoritos de Huh Yunjin, do LE SSERAFIM, é a leitura, hábito que ela faz questão de colocar em prática não só em dias de folga, mas também, durante a rotina atarefada de idol, visto que é constantemente flagrada folheando páginas nos intervalos entre eventos, publicidades, shows e entrevistas enquanto tem sua maquiagem preparada, ou enquanto está viajando para o próximo destino em que terá que performar nos palcos e estúdios.

Pensando nisso, a RECREIO reuniu uma lista com cinco livros já lidos por Huh Yunjin; confira:

1. Tudo sobre o amor: novas perspectivas — Bell Hooks

Publicado em 2000, o livro "Tudo sobre o amor: Novas Perspectivas", escrito por Bell Hooks reflete sobre os diferentes aspectos do amor romântico na sociedade moderna enquanto traz experiências da vida da autora nos treze capítulos da obra.

Sinopse: “O que é o amor, afinal? Será esta uma pergunta tão subjetiva, tão opaca? Para Bell Hooks, quando pulverizamos seu significado, ficamos cada vez mais distantes de entendê-lo. Neste livro, primeiro volume de sua Trilogia do Amor, a autora procura elucidar o que é, de fato, o amor, seja nas relações familiares, românticas e de amizade ou na vivência religiosa. Na contramão do pensamento corrente, que tantas vezes entende o amor como sinal de fraqueza e irracionalidade, Bell Hooks defende que o amor é mais do que um sentimento — é uma ação capaz de transformar o niilismo, a ganância e a obsessão pelo poder que dominam nossa cultura. É através da construção de uma ética amorosa que seremos capazes de edificar uma sociedade verdadeiramente igualitária, fundamentada na justiça e no compromisso com o bem-estar coletivo.”

2. Modos de Ver — John Berger

Em “Modos de Ver”, John Berger se baseia na série da BBC de mesmo nome lançada em 1972 para a escrita dos ensaios que trazem reflexões sobre as percepções das artes visuais e como elas mudam ao longo dos anos.

Sinopse: “Nestes ensaios clássicos baseados na série televisiva inglesa 'Modos de ver', exibida em 1972, John Berger revoluciona a crítica de arte ao apontar as estruturas de poder presentes no processo de criação de imagens. Se hoje, cinquenta anos após a escrita deste livro, ainda é preciso reforçar que 'uma imagem é a recriação ou a reprodução de uma visão' — ou, como afirma Djaimilia Pereira de Almeida em seu prefácio, que devemos encarar 'a visão enquanto vivificação e a observação da arte como paralela à observação da vida' —, a leitura de Berger, essencial em tempos de propagandas por toda parte, se faz mais urgente do que nunca. O primeiro texto parte da pintura a óleo, técnica consagrada pela arte europeia. Após a reprodutibilidade técnica, tornou-se possível ver trabalhos a óleo fora dos castelos, igrejas e residências privadas a que se destinaram um dia, e, isolados de seu contexto original, eles circulam pelo mundo sem serem de fato compreendidos. Quando se instituiu que eram obras de arte, esses trabalhos passaram a ser interpretados — e mistificados — segundo pressupostos como beleza, verdade e genialidade, os quais eram ditados pelo modo de ver específico de uma minoria social no poder. Em outro ensaio, John Berger aborda a representação da mulher na arte ocidental, apreendendo de que maneiras na tradição do nu o corpo feminino se tornou objeto a serviço do olhar masculino. Com perspicácia, o autor afirma que o protagonista de um nu jamais é mostrado: ele é o espectador diante do quadro, para quem as 'figuras assumem a sua nudação'. Berger esmiúça, ainda, as naturezas-mortas, que em seu auge expunham objetos extorquidos por feitorias escravocratas. E não se priva de olhar para o impacto da publicidade no século 20, expondo como ela se vale da tradição artística para explorar os impulsos consumistas de quem a observa. Coletivo, emancipatório e com toda a vitalidade da insurreição social dos anos 1970, 'Modos de ver' é um tratado contra o sequestro do olhar pela imagem na sociedade capitalista e um alerta para a linguagem não verbal.”

3. Tudo o que eu sei sobre o amor — Dolly Alderton

Primeiro livro de autora britânica Dolly Alderton, ‘Tudo o que eu sei sobre o amor’ chegou as prateleiras das livrarias em 2022. Nas 384 páginas, a autora conta todas as desventuras amorosas, descobertas, romances e amizades que viveu durante seus vinte anos.

Sinopse: “Dolly Alderton sabe bem do que está falando. Ela sobreviveu aos seus vinte anos com dignidade (mais ou menos), e todo mundo que já passou (ou está passando) por essa década decisiva da vida sabe que chegar inteiro aos trinta é um feito e tanto. São muitas descobertas, experimentações, romances intensos, roubadas, porres homéricos, empregos estranhos, autossabotagem, foras destruidores, mágoas, humilhações e, o mais importante, amigos imprescindíveis que estão sempre ali para te ajudar a passar por todas essas coisas sem grandes traumas (ou quase isso).

Estreia da autora na literatura, 'Tudo o que eu sei sobre o amor' acompanha a trajetória de Dolly da juventude à vida adulta. Uma espécie de O Diário de Bridget Jones da vida real, o livro traz um misto de sessão de terapia e muita fofoca. Dolly sabe navegar como poucos entre o trágico e o incrivelmente cômico de suas memórias sem dar chance para a nossa indiferença, com histórias impossíveis de não se identificar — por vezes tão insanas que poderiam ser ficção — e que traduzem de forma brilhante o verdadeiro caos que é amadurecer.”

4. Peitos e Ovos — Mieko Kawakami

Narrando o relacionamento de três mulheres, “Peitos e Ovos” surge sob o olhar da personagem Natsu, uma aspirante a escritora de trinta anos, assim como traz reflexões sobre a irmã da protagonista, Makiko e a filha dela, Natsu, proporcionando aos leitores um olha sobre as questões femininas contemporâneas. O livro, lançado em 2023, é da japonesa Mieko Kawakami.

Sinopse: “Em um dia sufocante de verão, Makiko viaja de Osaka a Tóquio para visitar a irmã mais nova, Natsu, e a surpreende com a informação de que gostaria de aproveitar a oportunidade para fazer uma cirurgia de aumento dos seios. Acompanhada pela filha, Midoriko, uma adolescente que há alguns meses só se comunica com a mãe por escrito, Makiko compartilha com a irmã a frustração que sente pelo comportamento da garota, desconhecendo o sofrimento pelo qual ela passa ao ser incapaz de verbalizar as pressões avassaladoras da puberdade. Sob o ponto de vista de Natsu, uma aspirante a escritora de trinta anos assombrada pelas dificuldades sofridas na juventude, desenrola-se a história dessas três mulheres reunidas em um bairro pobre de Tóquio. Ao longo dos poucos dias que passam juntas, o silêncio de Midoriko será um catalisador para que cada uma delas enfrente os próprios medos e dissabores.

Oito anos após a visita de Makiko e Midoriko, em mais um dia de verão intenso, Natsu — agora finalmente estabelecida como escritora e tendo desenvolvido algumas poucas amizades — faz o caminho inverso ao da primeira parte do livro e viaja de volta à cidade natal. Imersa em dúvidas e confrontando a ansiedade de envelhecer sozinha e sem filhos, em meio às opressões sociais que cercam a vida das mulheres no Japão, ela precisa tomar uma decisão sobre os rumos da própria vida.

Uma das escritoras japonesas mais aclamadas, Mieko Kawakami mistura criatividade estilística, humor ácido e profundidade emocional para contar uma história cujo cerne gira em torno da feminilidade contemporânea no país asiático. Peitos e ovos narra a jornada íntima de três mulheres em busca de paz e de um futuro sobre o qual elas possam exercer algum controle.”

5. O Último Sopro de Vida — Paul Kalanithi

Livro autobiográfico, ‘O Último Sopro de Vida’ narra a batalha contra o câncer de pulmão metastático em estágio IV vivida Paul Kalanithi, um neurocirurgião brilhante que viu sua realidade mudar drasticamente após a descoberta da doença.

A obra, que além de narrar a vivência repleta de dúvidas de Paul entre exames e tratamentos, traz diversas reflexões sobre a vida, foi publicada em janeiro de 2016 após a morte do autor, que faleceu em março de 2015. Kalanithi não pôde finalizar o manuscrito, que teve as páginas finais escritas por sua esposa, Lucy.