Na última quinta-feira, 19, “Elio” chegou aos cinemas, se tornando o filme de pior estreia da história da Pixar nos Estados Unidos, visto que, com custo estimado em US$ 150 milhões (R$ 826 milhões), a produção arrecadou apenas US$ 21 milhões (R$ 115 milhões) no fim de semana de abertura. Relembre o trailer:
A história tem a seguinte sinopse: “A desventura cósmica apresenta Elio, um fanático pelo espaço com uma imaginação fértil e uma enorme obsessão por alienígenas. Quando ele é teletransportado para o Comuniverso, uma organização interplanetária com representantes de galáxias distantes, Elio se entrega totalmente à empreitada épica. Identificado erroneamente como o líder da Terra, o jovem precisa formar novos laços com formas de vida alienígenas excêntricas, navegar por uma crise de proporções intergalácticas e, de alguma forma, descobrir quem é e onde ele realmente deveria estar”.
Estreando com pouca popularidade, o filme pode se juntar à lista de animações do estúdio que, apesar de boas histórias, acabaram não agradando tanto assim o público, ou apenas não se tornaram tão impactantes quanto produções como “Toy Story” ou “Procurando Nemo”, que são considerados clássicos renomados da empresa.
Pensando em longas como esses, a RECREIO reuniu uma lista com 5 filmes não tão populares da Pixar.
1. Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica (2020)
De Dan Scanlon, ‘Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica’ (2020), ficou em cartaz por apenas duas semanas, o que pode ter feito com que o filme não seja tão lembrado assim pelos fãs.
Na época, o mundo enfrentava o lockdown estabelecido em meio a pandemia de COVID-19. Como resultado, o filme arrecadou apenas US$ 141.940.042 em bilheteria (uma das menores do estúdio) no período em que esteve em cartaz.
Apesar da recepção morna dos críticos, o filme foi indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro, e venceu categorias de premiações como Saturn Awards e People’s Choice Awards.
Sinopse: “Ambientado em um subúrbio de um mundo de fantasia, “Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica”, da Disney e Pixar, apresenta dois irmãos elfos adolescentes que embarcam em uma missão extraordinária para descobrir se ainda há um pouco de mágica por aí.”
2. O Bom Dinossauro (2015)
Considerada pelos críticos uma boa animação para a família, “O Bom Dinossauro” também não é uma das produções mais lembradas do estúdio, apesar do esforço da Pixar em produzir uma trama com belos feitos criados por computador, os quais renderam um Annie Awards na categoria de Melhores Efeitos Animados.
Sinopse: “E se o asteroide que mudou para sempre a vida na Terra não tivesse atingido o planeta e os dinossauros nunca tivessem sido extintos, como seria a relação entre dinossauros e humanos?”
3. Luca (2021)
A segunda menor bilheteria da Pixar, “Luca” arrecadou apenas US$ 49.750.471, já que foi lançado primeiro no streaming para depois ganhar a chance de performar nas telonas dos cinemas. Além disso, apesar de indicações ao Oscar, BAFTA e Globo de Ouro, o longa só conseguiu vitória em uma premiação, o People’s Choice Awards.
Sinopse: “Ambientado na bela Riviera Italiana, este longa-metragem da Disney e da Pixar acompanha as aventuras do garoto Luca durante um verão inesquecível ao lado de seu amigo Alberto. Mas um grande segredo ameaça colocar fim à diversão: abaixo da superfície da água, eles são monstros marinhos! ‘Luca’ tem direção de Enrico Casarosa e produção de Andrea Warren.”
4. Lightyear (2022)
Prequela de Toy Story, “Lightyear” não performou em grandes premiações do cinema e, com orçamento de US$ 200 milhões, arrecadou apenas US$ 226,4 milhões em bilheteria, se tornando assim um dos fracassos da Pixar em questão de performance.
Apesar de conectada a franquia de maior sucesso do estúdio, a trama acabou não obtendo o mesmo prestígio e carinho dos fãs, ainda que no Rotten Tomatoes o público afirme que “Lightyear oferece uma história de origem divertida — embora um tanto complicada” e a crítica defenda que animação “cumpre habilmente sua missão de diversão direta”.
Sinopse: “Lightyear”, da Disney e Pixar, a história de origem definitiva de Buzz Lightyear (voz de Chris Evans), o herói que inspirou o brinquedo, acompanha o lendário patrulheiro espacial em uma aventura intergaláctica.
5. Red: Crescer é uma Fera (2022)
Com apenas 67% de aprovação pública no Rotten Tomatoes, “Red: Crescer é uma Fera” (2022) é um dos títulos menos lembrados do estúdio.
Assim como “Lightyear”, a animação também não venceu grandes premiações, apesar de ter conquistado uma indicação ao Oscar. Como “Luca”, o longa foi lançado primeiro no Disney+ para depois chegar aos cinemas, onde arrecadou a bilheteria mais baixa da história do estúdio: US$ 21.521.622.
Sinopse: “Da Disney e da Pixar, ‘Red – Crescer é uma Fera’ conta a história de Mei Lee, uma garota de 13 anos vivendo o caos típico da adolescência. Mas além de precisar lidar com a mãe superprotetora e as mudanças em seu corpo e relacionamentos, Mei tem outro pequeno problema: sempre que se emociona demais, ela vira um panda-vermelho gigante!”