O cheiro ruim vem de bactérias e fungos que vivem na pele e adoram suor
Depois de um longo dia de estudos e atividades, você chega em casa e o chulé aparece! Nome popular dado à bromidrose, o chulé é muito comum. Entenda como isso acontece.
A transpiração é essencial para controlar a temperatura do nosso corpo, inclusive dos pés - lá também existem glândulas responsáveis pela produção do suor, líquido que, por si só, não tem cheiro.
No entanto, nos nossos pés também vivem bactérias e fungos, que adoram locais quentes, escuros e úmidos, como os sapatos, e se alimentam dos restos de pele morta que se acumulam na região. Depois de se alimentarem, esses microrganismos liberam gases como o ácido isovalérico e metanotiol, responsáveis pelo mau cheiro. A meia e o sapato não deixam os pés ventilarem, o que faz o odor se intensificar.
Algumas dicas ajudam a evitar o surgimento do chulé. Durante o banho, lave bem os pés e deixe-os totalmente secos antes de calçá-los. Evite usar sapatos apertados, que ajudam a concentrar a umidade, e não use o mesmo calçado por vários dias seguidos. Sempre use meias, que ajudam a absorver o suor. E nada de repetir o mesmo par sujo todo dia: elas devem estar limpas!
Além disso, mantenha seus sapatos e tênis sempre limpos, só os utilize depois que estiverem secos. Não guarde seus calçados no armário logo depois de usá-los - o melhor é deixá-los tomando ar por um tempo. Se necessário, voce pode utilizar talcos, cremes e sprays antissépticos e antitranspirantes, que combatem o chulé.