Doença típica da África e das Américas do Sul e Central, a febre amarela se tornou uma epidemia em algumas regiões do Brasil
A febre amarela é transmitida por três espécies de mosquitos: o Aedes aegypti, que atua em áreas urbanas, como cidades (e que também transmite dengue, chikungunya e zika); e os mosquitos Haemagogus e Sabethes, que contaminam as pessoas em áreas silvestres, como as que ficam perto de florestas (os dois últimos casos, o macaco serve de fonte de infecção para o mosquito, que, então, pode transmitir o vírus para seres humanos).
Alerta!
Em geral, quem foi picado pelo mosquito e contraiu a doença não tem sintomas de forma imediata. No início, eles podem ser fracos. Mas, depois de cerca de 3 dias, aparecem de forma rápida. Entre as reações estão: febre alta, calafrio, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, enjoo e vômitos. Se não for tratada, a febre amarela pode levar à morte.
Apesar de ser rara, existe uma forma mais grave de febre amarela. Depois de 2 dias de mal-estar, o doente melhora, mas passa a sofrer de uma intensa inflamação no fígado. A pele e os olhos ficam amarelados (por isso nome febre amarela), várias áreas do corpo sangram e surge um cansaço intenso. Esse quadro pode fazer com o que o fígado e os rins percam a função, levando à morte.
A importância da vacina
Não existe um medicamente para curar a febre amarela. O tratamento disponível apenas ameniza os sintomas: o doente é hospitalizado e fica em repouso, repondo líquidos e até sangue perdido, se necessário. Por isso é tão importante se vacinar (se você mora em uma área de risco) para evitar contrair a febre amarela.
Fique esperto!
Se você vai viajar para locais rurais, peça para seus pais verificarem a necessidade de tomar a vacina contra a febre amarela. O do Ministério da Saúde tem uma lista de cidades para as quais a vacinação é obrigatória. Além disso, é importante ajudar a eliminar o Aedes aegypti: não deixe água parada em vasos de plantas ou em garrafas, por exemplo.
Consultoria: Carolina Lázari (infectologista do Fleury Medicina e Saúde).
Fonte: Centro de Informação em Saúde para Viajantes (UFRJ), Fiocruz e Portal da Saúde.