A preocupação por proteger os olhos dos raios solares vem desde a Pré-História. Descubra!
Os primeiros modelos de óculos de sol foram construídos pelos esquimós, durante a Pré-História, para amenizar os efeitos da luminosidade do Sol que incide sobre a neve. Eram utensílios muito simples, feitos com madeira, marfim ou tiras de baleia. Na região dos olhos, havia pequenas fendas para que a pessoa pudesse enxergar para onde estava indo.
Um dos primeiros óculos escuros de que se tem notícia foi usado pelo imperador Nero, que viveu entre 37 e 63 depois de Cristo, na Roma Antiga. Estudiosos acreditam que Nero colocava à frente dos olhos lentes de vidro coloridas para proteger a visão durante apresentações em arenas romanas.
Mas o tataravô dos óculos atuais, com armação mais próxima ao que conhecemos surgiu na Alemanha, no século 13. No século seguinte, os franceses deixaram o acessório mais leve e confortável – eles ficavam presos no nariz.
Já na década de 1750, o inglês James Ayscough, fabricante de instrumentos científicos, pintou as lentes para tentar corrigir alguns problemas de visão. Não deu muito certo, mas ele criou o antecessor dos modelos atuais.
Em 1929 surgiu nos Estados Unidos uma marca que se tornou tão popular que virou sinônimo de óculos de sol: a Foster Grant. O modelo aviador foi criado em 1937, quando um piloto da Força Aérea dos Estados Unidos, chamado John McCready, solicitou à Ray Ban que desenvolvesse um modelo de óculos que fosse bonito e protegesse seus olhos dos raios solares durante as missões no ar.
Tanto é que o nome Ray-Ban quer dizer algo como banir raios. Com peso aproximado de 150 gramas, caiu no gosto dos militares – com o tempo, tornou-se um clássico usado por todos.