A ambiciosa ação aconteceu em 1817 e tinha um orçamento multimilionário
Laurentino Gomes Publicado em 28/08/2020, às 16h08 - Atualizado às 16h10
No começo do século 19, parecia não haver limites para a imaginação humana. Em meio a um dos períodos mais revolucionários e conturbados da História, tudo era possível. O Brasil dessa época também foi cenário de sonhos e planos mirabolantes. Um deles: raptar Napoleão Bonaparte (1769-1821) na ilha de Santa Helena, no Atlântico Sul, onde o imperador dos franceses encontrava-se prisioneiro dos ingleses desde a derrota na Batalha de Waterloo, em 1815.
Dali ele seria transferido para a América do Sul, onde reinaria novamente sobre um vasto território constituído pelas antigas colônias de Espanha e Portugal. O projeto foi discutido a sério em diferentes ocasiões e com diferentes autores. Tinha a simpatia do próprio Napoleão e só fracassou porque as circunstâncias não permitiram que se concretizasse.
Napoleão era um homem de ambições desmedidas. Para ele, não bastava governar a França e nem mesmo a Europa. No auge do seu poder, em 1808, chegou a liderar mais de 60 milhões de pessoas. Isso numa época em que a população humana era infinitamente pequena.
Naquele ano, com a virtual anexação de Espanha e de Portugal, ele praticamente dobrou o tamanho do território original da França. Seus domínios incluíam a Bélgica, a Holanda, a Alemanha e a Itália. Mais tarde, tentou incorporar também a Rússia. Antes, já havia invadido o Egito. Do seu ponto de vista, ser o imperador da América do Sul era, portanto, um projeto razoável e factível.
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