A Independência do Brasil foi proclamada! Mas, e agora, o que acontece? A gente conta quais foram as principais consequências
Redação Publicado em 07/09/2024, às 15h00
No dia 12 de outubro de 1822, no Rio de Janeiro, o príncipe dom Pedro I foi declarado imperador do Brasil. Aos poucos, ele negociou o reconhecimento da Independência com diversos países — onde um dos primeiros a reconhecer foram os Estados Unidos. O reconhecimento de Portugal, no entanto, só aconteceu em 1825, em troca de uma indenização em dinheiro.
O objetivo da Independência foi preservar a unidade territorial do país e evitar divisões como as que ocorreram nas colônias espanholas. Também foi um jeito de manter a família Bragança (de dom João VI e de dom Pedro I) no poder. Como a pressão por aqui era grande, revoltas poderiam levar à Independência, fazendo a família perder domínio.
A Independência trouxe maior liberdade de comércio, favorecendo os grandes proprietários de terras e os comerciantes locais. Mas ela não resultou em muitas mudanças nas áreas política e social. Em troca do apoio dos mais poderosos, dom Pedro I manteve, por exemplo, o regime de escravidão (a abolição só viria em 1888, quando o imperador já era dom Pedro II, filho de dom Pedro I).
A primeira constituição brasileira foi uma importante conquista da Independência. Ela foi aprovada em 1824, ainda durante o período de governo de dom Pedro I, e criou quatro poderes: legislativo (para elaborar as leis), executivo (executava as leis e era chefiado por dom Pedro I), judiciário (formado por juízes e tribunais que julgavam conforme as leis) e moderador (exercido por dom Pedro I, vigiava os outros poderes).
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