Min Hee Jin afirma que HYBE ofereceu dinheiro para que ela deixasse a ADOR

A empresária Min Hee Jin alegou em entrevista concedida ao JoongAng Ilbo (via Koreaboo), que o conglomerado HYBE a ofereceu dinheiro a fim de que ela renunciasse ao cargo de CEO que ocupava em uma das subsidiárias da empresa, a ADOR.

A declaração surgiu quando ela foi questionada sobre a motivação do conflito com a HYBE, visto que o portal perguntou se isso aconteceu devido a uma opção de compra de ações no valor de ₩100 bilhões de KRW (cerca de R$ 414 milhões), ao que ela respondeu afirmando que a empresa queria pagá-la para deixar a posição de diretora-executiva.

"Depois de ganhar a liminar em maio, a HYBE me procurou com uma proposta de negociação dizendo: 'Nós lhe daremos dinheiro. Pegue-o e vá embora'. Mas eu a rejeitei porque dinheiro não era meu objetivo", afirmou Min Hee Jin.

No mesmo bate-papo, Hee Jin também alegou que sua retirada do cargo de CEO da ADOR, realizada em 27 de agosto deste ano, foi uma “execução pública” de um executivo de uma empresa subsidiária por “desobedecer abertamente” aos desejos da empresa-mãe. Atualmente, a agência tem Kim Joo Young, uma especialista em RH (recursos humanos), no cargo da direção executiva da empresa.

As novas declarações foram respondidas pela HYBE, que afirma que nunca foi ofertado dinheiro a Min Hee Jin com o objetivo que ela deixasse o cargo, e que a demissão aconteceu de maneira justa e legal, já que a decisão foi tomada após uma auditoria interna que contou com evidências confiáveis.

Vale lembrar que, após um pedido do NewJeans, na última quinta-feira, 25, a ADOR revelou que Min Hee Jin poderia ser nomeada diretora interna, mas não como CEO, como as integrantes do grupo pediram. Dessa forma, a nova posição "ainda está incerta", como afirmaram representantes da empresária em um comunicado divulgado ontem.