Membros do NJZ, ex-NewJeans - Reprodução Instagram/njz_official
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Corte sul-coreana mantém decisão provisória sobre atividades do NJZ (NewJeans)

Uma nova audiência para tentativa de reversão da proibição de atividades independentes das integrantes do NJZ (NewJeans) foi negada, segundo imprensa

Maria Eduarda Casado Publicado em 09/04/2025, às 14h28

Nesta quarta-feira, 9, o Tribunal Distrital Central de Seul realizou uma nova audiência judicial referente à proibição de atividades independentes das integrantes do NewJeans, atualmente atendendo pelo nome NJZ. A sessão, conduzida pela 50ª Divisão de Acordos Civis, analisou o recurso apresentado pelo grupo contra a liminar expedida anteriormente a pedido da ADOR, ex-agência do quinteto.

A audiência foi realizada a portas fechadas, e contou apenas com a presença dos representantes legais de ambas as partes. Ao fim da sessão, segundo a imprensa sul-coreana, um advogado da produtora declarou: “Não houve mudanças significativas nas circunstâncias desde que a liminar foi concedida”.

Uma data para divulgação da decisão final do júri ainda não foi informada.

Primeira audiência

Em 21 de março, o tribunal decidiu a favor do pedido de liminar da ADOR, impedindo as integrantes Minji, Hanni, Danielle, Haerin e Hyein de atuarem de forma independente, alegando que o contrato exclusivo com a empresa ainda estava em vigor. A medida foi tomada após o anúncio de que o grupo, sob o novo nome NJZ, se apresentaria no ComplexCon, em Hong Kong.

O quinteto vinha promovendo atividades paralelas, como a criação de novas redes sociais e a preparação para apresentações fora da gestão da empresa, portanto, como resposta, a produtora moveu uma ação judicial alegando quebra contratual, o que levou o tribunal a suspender temporariamente as atividades das artistas. Durante o evento na China, as integrantes anunciaram uma pausa voluntária em respeito à decisão.

Desde então, os pais das integrantes têm criticado publicamente a postura da empresa, como na carta divulgada à imprensa, onde acusaram o presidente da HYBE, Bang Si Hyuk, de tentar cancelar a apresentação do NJZ no festival, o que foi negado pela ADOR. A produtora afirmou que a solicitação feita ao evento foi para que a performance ocorresse sob sua gestão, conforme estipulado no contrato.

A primeira audiência do processo principal, que visa a validação do contrato exclusivo entre a integrantes e a empresa, foi realizada no dia 3 de abril, no mesmo tribunal, quando a ADOR reiterou que o grupo poderia seguir com as promoções mesmo sem a presença da produtora Min Hee Jin. Segundo a agência, a alegação de dependência da executiva “não faz sentido”, e seria contraditória pelo preparo para a apresentação no festival, que ocorreu no dia 23 de março.

Após o ocorrido, os perfis oficiais do grupo foram modificados, passando a usar a sigla "mhdhh_friends", com as iniciais das artistas, e excluindo o nome NJZ. 

O caso continua em andamento.

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