Branca de Neve: 5 motivos para assistir o live-action

A ESPERA ESTÁ PRESTES A CHEGAR AO FIM! O esperado e controverso filme live-action "Branca de Neve" estreia nos cinemas amanhã, 20, trazendo novidades a clássica história que se popularizou pela escrita dos Irmãos Grimm em 1812, a qual foi responsável por inspirar o primeiro longa-metragem animado da Disney: "A Branca de Neve e os Sete Anões" (1937).

Para contar essa história, Greta Gerwig (Barbie) co-escreveu o roteiro dirigido por Marc Webb (O Espetacular Homem-Aranha), enquanto nomes como Rachel Zegler (Amor, Sublime Amor), Gal Gadot (Mulher-Maravilha 1984), Andrew Burnap (The Front Room) e Ansu Kabia (Miss Scarlet) foram escalados para compor o elenco principal.

Antes de ir aos cinemas garantir o ingresso, a pipoca e o refrigerante, a RECREIO reuniu 5 motivos para assistir o live-action; confira:

1. É um bom conto de fadas com atualizações

Para aqueles que estavam preocupados de que a trama se distanciasse do enredo da animação da década de 1930, a mensagem é positiva: 'Branca de Neve' mantém os principais elementos do título animado, ainda que traga atualizações para a história.

Isso porque, a premissa da garota perseguida por sua madrasta, a Rainha Má, ao ser considerada a mais bela do reino pelo espelho mágico continua lá. Assim como as reviravoltas com o caçador, as surpresas ao encontrar um abrigo na floresta na casa de sete desconhecidos e a satisfação de ver Branca de Neve tendo a sua vida de volta quando recebe o beijo de amor de seu interesse amoroso — mas tudo isso é explorado com mais profundidade. 

Acontece que, no novo filme, é revelado mais sobre o passado de Branca de Neve no reino, assim como há novos detalhes sobre as ambições da Rainha, além da conexão da princesa com o seu par romântico ser melhor explorada e os sete novos amigos da protagonista terem ainda mais relevância para a trama.

Sem spoilers, a premissa é que Branca de Neve vê o reino que pertencia ao seu pai ser modificado quando a Rainha Má assume o trono. Mais que isso, quando o espelho mágico revela que ela, que foi ensinada a ser destemida, justa, corajosa e verdadeira, tem a beleza interior superior a da madrasta, ela acaba sendo colocada na mira de um caçador, quem tem a missão de levar o coração da princesa para provar que acabou com a vida da personagem, e assim, a Rainha Má voltar a ser a mais bela de todas.

Ainda assim, ela, que é tão pura quanto a neve e recebeu o nome em homenagem ao dia que nasceu em meio a uma nevasca, tem a vida poupada e, com a ajuda de Soneca, Dengoso, Feliz, Atchim, Mestre, Zangado, Dunga e o grupo liderado por Jonathan — o novo interesse amoroso de Branca de Neve — terá a chance de retornar ao reino para ascender ao trono para restaurar justiça do lar em que cresceu.

2. As canções

Mais um ponto positivo do live-action, que com certeza faz valer o ingresso, são as canções. Além de faixas como "Heigh-Ho" e "Whistle While You Work" apresentadas em "A Branca de Neve e os Sete Anões" (1937), o novo filme tem músicas inéditas como "Waiting On A Wish", de Benj Pasek e Justin Paul, quem assinam a trilha sonora, que, assim como as clássicas, também são memoráveis e despertam emoções diversas junto as cenas.

3. O novo propósito de Branca de Neve

Assim como na animação, Branca de Neve é forçada a fazer serviços domésticos no castelo a mando da Rainha Má, o que faz com que ela se dirija ao poço e cante os seus desejos de uma vida melhor que a que tem. No entanto, enquanto no longa animado ela almeja alcançar a felicidade ao ter ao seu lado quem sempre sonhou, no live-action a sua vontade é que ela consiga ser completamente destemida, justa, corajosa e verdadeira para poder reivindicar o lugar ao trono que seus pais tanto a prepararam para assumir, e assim libertar a si mesma e os moradores do Reino do reinado tirânico da Rainha Má.

4. O desenvolvimento do romance com Jonathan

Ainda que o propósito principal de Branca de Neve tenha mudado um pouco, ainda há muito romance — o qual não acontece com um príncipe encantado, mas com um jovem chamado Jonathan, quem a princesa conhece quando ele invade o castelo para roubar batatas a fim de alimentar o povo que vive com fome enquanto a Rainha controla tudo o que os moradores produzem.

Por mais que tenham realidades diferentes, eles desejam o mesmo: justiça, o que faz com que eles se aproximem e enxerguem um no outro algo que já tinham esquecido que existia, afinal, com o apoio mútuo, confiança e determinação, eles acabam percebendo que ainda há bondade no mundo, e encontram a possibilidade de viver, ao invés de apenas sobreviver.

5. Os sete aliados da floresta

Soneca, Dengoso, Feliz, Atchim, Mestre, Zangado, Dunga estão lá, mas não se engane, eles não são anões como descritos na animação, afinal, a Disney já havia revelado que na nova adaptação eles seriam "criaturas mágicas", o que se confirma no live-action com a revelação que eles existem há algumas centenas de anos. Há ainda uma cena em que dá a entender que possuem habilidades especiais nas minas de extração de pedras preciosas.

Feitos em CGI, há uma fofura cativante neles, que apesar de criar estranhamento no começo, logo conquista os espectadores. Ademais, eles têm as mesmas personalidades do desenho, as quais são exploradas tanto quanto no título animado, com um foco especial Dunga, que recebe um destaque maior nessa produção do que na animação por ter uma conexão especial com Branca de Neve.

Um ponto importante para se destacar ainda é que, no novo longa-metragem, eles não precisam de Branca de Neve como uma faxineira e cozinheira não remunerada, afinal, ela ganha importância para que eles vivam em harmonia de outra maneira.

Relembre o trailer: