Diversos processos que acontecem no nosso organismo dependem da ação dos hormônios. Entenda!
Lucas Vasconcellos Publicado em 31/01/2020, às 13h00
Pode acreditar: tudo o que acontece com o seu corpo tem a participação dos hormônios. Por exemplo: você sai correndo porque tomou um susto. É a adrenalina, hormônio produzido nas glândulas suprarrenais (nos rins), entrando em ação. Você está mais alto hoje do que um ano atrás? Um dos responsáveis por isso é o GH, também chamado de hormônio do crescimento, que fica na hipófise (uma glândula que fica no cérebro).
Mas o que são hormônios? São substâncias produzidas por glândulas endócrinas, localizadas em diversas regiões do corpo, como cérebro, pâncreas e rins. Essas glândulas liberam hormônios na corrente sanguínea, que funciona como um carro: dá carona para que essas substâncias cheguem a determinados locais do organismo.
Quem coordena as glândulas endócrinas é a hipófise. Essa é a glândula responsável por avisar às demais de que está na hora de produzir hormônios. Além dos já conhecidos, a ciência sabe que existem outros hormônios - a função deles segue sendo um mistério!
Alguns hormônios só atuam em uma área específica. É o caso da gastrina, que produz parte do suco gástrico do estômago. Já outros trabalham juntos, como a noradrenalina e a adrenalina, que aceleram a respiração e os batimentos cardíacos diante de uma situação de perigo, por exemplo.
Quando chegam ao destino final (células ou órgãos), os hormônios controlam o funcionamento da área. Esses locais possuem receptores que respondem apenas a essas substâncias. Graças a isso, um hormônio não atrapalha o trabalho do outro.
Mas podem ocorrer falhas no organismo, que levam a quantidade de hormônios produzida ao desequilíbrio. Isso causa problemas de saúda. O hormônio insulina, por exemplo, é produzida no pâncreas e ela libera glicose para as células, diminuindo a quantidade dessa substância no sangue. Se algo errado acontece nesse processo, mais glicose permanece no sangue e surge uma doença chamada de diabetes.
Alguns hormônios, produzidos pelo aparelho reprodutor humano, estão presentes em maior quantidade nos meninos do que nas meninas – e vice-versa! A testosterona, por exemplo, é mais presente entre os garotos e leva os homens a ter mais pelos e voz mais grossa. Nas meninas, a quantidade maior de estrogênio faz com que elas desenvolvam seios e tenham a voz mais fina.
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