Tristeza, alegria, nojo... Os sentimentos têm funções muito importantes na nossa vida. Entenda!
Lucas Vasconcellos Publicado em 21/05/2020, às 11h00 - Atualizado às 19h06
Os sentimentos são sinalizadores para algumas situações, ou seja, nos alertando e avisando se algo está bem ou não. O cérebro é um sistema e tudo funciona como uma rede. A interpretação das emoções acontece em circuito. Mas uma pequena estrutura, em forma de amêndoa, chamada amígdala, é fundamental neste processo: ela se conecta com áreas responsáveis pela memória e pelo planejamento das ações; além de ser fundamental na tarefa de mediar e controlar as emoções, como a alegria, a raiva e o medo.
Que medo!
O medo é fundamental para a nossa sobrevivência. Ao identificar situações de perigo, o cérebro nos coloca em estado de alerta – para fugir ou lutar. Fisicamente, podemos suar frio e tremer. Sem o medo, perdemos a noção do perigo e nos tornamos impulsivos e imprudentes. Só que nossa percepção de risco muitas vezes está baseada em fantasias e inseguranças. Não podemos nos deixar levar pelo medo e perder a chance de experimentar novas situações, por exemplo.
Momentos de fúria
Se algo não acontece da forma que você esperava, logo a raiva dá as caras. Ela surge de uma confusão de emoções e de situações mal resolvidas. Você sente os músculos enrijecidos e pode até ter ânsia de vômito. Em alguns casos, pode levar a atitudes positivas, como o protesto contra uma injustiça. Normalmente reprimimos a raiva – já que quando a expressamos, ela vem de forma descontrolada. Como podemos cultivá-la por muito tempo, sem explodir, ela pode nos fazer mal e atrapalhar nossa concentração, por exemplo.
Eca!
O nojo é um sentimento de desagrado, associado ao que é sujo, ao que impossível de comer ou ao que pode causar alguma doença. Ele causa mal-estar e pode dar ânsia. Mas o nojo nos ajuda a não nos metermos em enrascadas, impedindo de comermos coisas estragadas e que podem nos fazer mal. Quase todo mundo faz a mesma cara quando sente nojo: torce a boca e aproxima o nariz da testa.
Rindo à toa
Sabe aquela sensação de realização depois de tirar nota alta em uma prova bem difícil? É a alegria! Quando ela vem, parece que nada nos falta. A alegria mexe com o nosso emocional e nos faz ter esperança e vontade de estar em atividade. Por isso, é tão importante!
Que tristeza!
Diferentemente da alegria, a sensação de realização não existe na tristeza. Ela gera angústia, aperto no peito – como se nosso coração estivesse sendo comprimido. Em geral, está ligada à perda, tanto física quanto sentimental. Muita gente a considera como algo negativo, mas ela não é, pois favorece a nossa consciência sobre quem somos, o que nos afeta e quem queremos ser.
Consultoria: Ana Laura Schliemann (professora de psicologia dos cursos de psicologia, medicina e enfermagem da PUC-SP); Cristiane Shoene (psicopedagoga e neuropsicopedagoga); Eliz Regina Krüger (psicopedagoga clínica com aperfeiçoamento em neuropsicopedagogia)
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