Embora tenha ganhado forma, textura e
ingredientes locais, o pastel foi inserido na
nossa cultura por imigrantes do Extremo
Oriente. Essa é a hipótese mais aceita. A
origem exata da receita não foi registrada,
segundo afirma o historiador e especialista
em gastronomia Ricardo Maranhão.
A ideia é que o pastel teria se originado
do chun juan, o rolinho primavera. O prato
chinês é feito com massa de farinha, recheio
de vegetal e assado em uma frigideira
untada.
A gravidade mantém a atmosfera
terrestre no lugar certo, ou seja, ao
redor do nosso planeta. Essa camada
de gases nos protege de radiações que
vêm do espaço e permite a existência de
vida por aqui.
Por volta de 1890, imigrantes chineses já
vendiam rolinhos no Brasil, por vezes com
os recheios adaptados ao paladar local,
como a carne moída. E simplificando a
massa folhada para uma camada só.
Esse pré-pastel ainda não era popular.
A ascensão veio com a perseguição aos
japoneses na Segunda Guerra. Os japoneses
aproveitaram a ignorância ocidental em
relação à diferença entre sua cultura e a dos
chineses e se camuflaram nos hábitos dos
outros. Eles, assim, assumiram a batuta do
preparo e venda de pastéis.
A comunidade japonesa no Brasil já era,
na época, muito maior que a chinesa.
Isso permitiu ao pastel se popularizar.
Começaram a surgir pastelarias por São
Paulo, e também as barraquinhas na feira.