Durante muito tempo, os médicos não
tiveram uma roupa específica. No século 14,
a Europa viveu a epidemia da peste negra.
Foi aí que eles adotaram capa preta, chapéu
e luvas para evitar contato com os doentes.
No início do século 19, o médico húngaro
Ignaz Sammelweis provou que muitas
doenças vinham da falta de higiene dos
hospitais. Foi aí que o jaleco branco e limpo virou norma.
A partir do século 20, é possível ver
profissionais usando roupas mais comuns no
trabalho, como camisas e calças de algodão
brancas, deixando o jaleco de lado – mas
sempre mantendo tudo higienizado.
Já reparou que, nas salas de cirurgia,
as roupas são azuis ou verdes? Essas cores
se opõem ao vermelho do sangue e ajudam
os médicos na visualização do que está
acontecendo durante a cirurgia.
A Associação Médica Americana tem
recomendado que os médicos sejam proibidos
de circularem de jaleco nas ruas. A ideia é
evitar que sujeira e microrganismos venham
de fora para dentro dos hospitais.