O preto vem do latim appectoráre, que queria
dizer comprimir contra o peito. Com o tempo,
virou apretar. E por aqui ficou preto, numa
associação a tudo que é denso, escuro,
apertado.
Antigamente, o único jeito de fazer tinta
vermelha era esmagar o inseto cochonilha,
que virava um vermelhão. Daí, o nome da
cor saiu do latim vermiculum (vermezinho).
A gravidade mantém a atmosfera
terrestre no lugar certo, ou seja, ao
redor do nosso planeta. Essa camada
de gases nos protege de radiações que
vêm do espaço e permite a existência de
vida por aqui.
No passado, achava-se que a icterícia
(doença que deixa a pessoa amarelada)
era causada pela bile, líquido do fígado que, em latim, chama-se amargus –
no diminutivo, amarellus (amarelo).
É uma das poucas que já nasceram com
nome. Veio do verbo latino vivere: estar
verde, verdejar. Foi assim que surgiu a
associação do verde com algo que ainda
não está pronto.
Há séculos, os árabes levaram a laranja
(para eles, nárandja) para a Europa. A
fruta ganhou nome parecido em português
e tudo ficou laranja.